Autonomia

Vamos falar da vida e do quanto a confusão que é viver me dá vontade de escrever. Vamos falar da minha confusão, da bagunça que ajeito todo dia dentro de mim pra poder olhar pro mundo sem ter medo de sair na rua. Vamos falar do tudo e do nada que se trata toda essa merda que escrevo aqui só porque enquanto estive com você não consegui escrever uma linha sequer que conseguisse expressar um terço do que eu sentia de forma decente. Era a preguiça que você tinha de mim que me deixava cansado pra falar sozinho de nós dois. E agora do nada as palavras vão fluindo fácil como deveria ser se você ainda estivesse aqui. Teu lamento em trechos de músicas e em cento e quarenta caracteres pra me chamar atenção me parecem fora de contexto. Eu que me peguei fazendo coisas que nunca imaginei agora me pego escrevendo de novo com um vigor antigo, e isso acontece porque tudo aqui se trata de você mas não é pra você.

Comentários

  1. Paradoxo da vida.

    Eu gosto de escrever. As pessoas de quem gosto, me incentivam a escrever apenas pelo bem que me fazem por estarem comigo.

    Deveria ser sempre assim com todo mundo, independentemente do que se faz, seja compor, tocar, pintar, ensinar, nadar, esculpir, vender flores...

    Tô certa?

    Beijos.

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