Entre garrafas de champanhe e fogos de artifício
Entre garrafas de champanhe e fogos de artifício
Eu pisquei o olho e já era dezembro, o ano voou e pouco eu fiz, pouco senti. O ano passou e eu na sombra do coqueiro, não que eu não quisesse ir pro sol, mas porque fui meio que empurrado pra sombra mesmo sem querer. Algumas vezes refém das próprias decisões. Um tédio em estado terminal, totalmente agravado nos meus dias. E eu conto nos dedos os dias em que me senti realmente vivo, não foram muitos, mas também não posso negar que foram ótimos. Foram poucos, mas foram sempre na hora certa e bem aproveitados.
É bom porque sempre que a gente não tem muito o que fazer da vida, acabamos pensando muito nas próprias dores (pelo menos eu ). E acabei descobrindo que meus temores já não me metiam mais tanto medo assim, fui trazendo eles pra mais perto de mim, a ponto de conversar e entendê-los. Tive que deixar uns pedaços de mim pra trás pra poder ser melhor, ser a pessoa que tanto queria ser. Aprendi a não ter medo de mim, mesmo quando me perturbava só de pensar no que eu desejava, parei de querer esconder os meus medos de mim mesmo. Tive muito medo, muita paranóia na cabeça, medo da vida que pode ser tão dura e doer tanto, medo do futuro, medo dos meus sonhos, medo dos meus quereres. Até que percebi que viver com medo não é viver, eu querendo ou não, tudo nessa vida é uma caixinha de surpresas, só me basta esperar pra abrir a próxima, mesmo sabendo que a surpresa pode ser boa ou não.
Mas cansei de ficar com medo e de alguma forma me anular. Eu quero mais de tudo de bom que a vida tem pra me dar.
Eu quero me perder entre os abraços e sorrisos dos meus amigos, quero rolar de tanto rir, quero mais conversa jogada fora, meu coração batendo acelerado, o suor pingando, medo só se for o de alguém descobrir a noite anterior. Sorriso de quem fez e gostou estampado na cara, quero o sol queimando minha pele. Quero alegria total, livre de preconceitos e preceitos, não quero meus inimigos por perto, isso é conversa fiada, pouco me importa o que eles pensam, não quero saber dos planos que eles estão bolando. Quero saber da areia da praia, o céu azul, e o cheiro de bronzeador que adoro. Para os meus inimigos meu sorriso largo, para meus amigos o melhor de mim.
Quero me perder nas noites de aventura pela cidade, entre as garrafas de champanhe e fogos de artifício. Porque quando a gente ta bem com a gente nada mais importa, eu não quero ficar rico em dois mil e nove (até que não seria mal), eu quero é ser mais feliz do que fui em dois mil e oito. Quero me perder entre sorrisos e guizos de alegria e me encontrar dentro de mim, sentindo o limite de todos os meus sentidos.
Porque já ta na minha hora, esse será o meu ano. Não vou mais ficar na sombra dos meus sonhos. Tijolo por tijolo, um passo de cada vez, só não desisto nunca. Fogos de artifício explodindo e garrafas de champanhe sendo abertas, dentro de mim.
Eu pisquei o olho e já era dezembro, o ano voou e pouco eu fiz, pouco senti. O ano passou e eu na sombra do coqueiro, não que eu não quisesse ir pro sol, mas porque fui meio que empurrado pra sombra mesmo sem querer. Algumas vezes refém das próprias decisões. Um tédio em estado terminal, totalmente agravado nos meus dias. E eu conto nos dedos os dias em que me senti realmente vivo, não foram muitos, mas também não posso negar que foram ótimos. Foram poucos, mas foram sempre na hora certa e bem aproveitados.
É bom porque sempre que a gente não tem muito o que fazer da vida, acabamos pensando muito nas próprias dores (pelo menos eu ). E acabei descobrindo que meus temores já não me metiam mais tanto medo assim, fui trazendo eles pra mais perto de mim, a ponto de conversar e entendê-los. Tive que deixar uns pedaços de mim pra trás pra poder ser melhor, ser a pessoa que tanto queria ser. Aprendi a não ter medo de mim, mesmo quando me perturbava só de pensar no que eu desejava, parei de querer esconder os meus medos de mim mesmo. Tive muito medo, muita paranóia na cabeça, medo da vida que pode ser tão dura e doer tanto, medo do futuro, medo dos meus sonhos, medo dos meus quereres. Até que percebi que viver com medo não é viver, eu querendo ou não, tudo nessa vida é uma caixinha de surpresas, só me basta esperar pra abrir a próxima, mesmo sabendo que a surpresa pode ser boa ou não.
Mas cansei de ficar com medo e de alguma forma me anular. Eu quero mais de tudo de bom que a vida tem pra me dar.
Eu quero me perder entre os abraços e sorrisos dos meus amigos, quero rolar de tanto rir, quero mais conversa jogada fora, meu coração batendo acelerado, o suor pingando, medo só se for o de alguém descobrir a noite anterior. Sorriso de quem fez e gostou estampado na cara, quero o sol queimando minha pele. Quero alegria total, livre de preconceitos e preceitos, não quero meus inimigos por perto, isso é conversa fiada, pouco me importa o que eles pensam, não quero saber dos planos que eles estão bolando. Quero saber da areia da praia, o céu azul, e o cheiro de bronzeador que adoro. Para os meus inimigos meu sorriso largo, para meus amigos o melhor de mim.
Quero me perder nas noites de aventura pela cidade, entre as garrafas de champanhe e fogos de artifício. Porque quando a gente ta bem com a gente nada mais importa, eu não quero ficar rico em dois mil e nove (até que não seria mal), eu quero é ser mais feliz do que fui em dois mil e oito. Quero me perder entre sorrisos e guizos de alegria e me encontrar dentro de mim, sentindo o limite de todos os meus sentidos.
Porque já ta na minha hora, esse será o meu ano. Não vou mais ficar na sombra dos meus sonhos. Tijolo por tijolo, um passo de cada vez, só não desisto nunca. Fogos de artifício explodindo e garrafas de champanhe sendo abertas, dentro de mim.
“Tem que sambar
Tem que amar sem pensar
Cantar bem alto a canção que vem de dentro
Esse é o juízo final... Viva como se o paraíso fosse aqui.”
Walter Filho
Walter Filho
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